A proteção química das roupas varia conforme o tipo de exposição do trabalhador

Segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, o Brasil tem em média 700 mil acidentes de trabalho por ano. De acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, de 2012 a 2017 foram 3,8 milhões de casos, dos quais cerca de 14 mil resultaram em morte. Até 2017, os afastamentos dos trabalhadores custaram aos cofres públicos mais de R$ 26 bilhões.

As empresas precisam abordar este tema de forma cada vez mais responsável e holística para diminuir esses índices. Não há segredo, mas dois pontos devem ser tratados com especial atenção: a falta de conhecimento em relação aos riscos ligados às atividades e à baixa qualidade de EPIs – mesmo aqueles com o Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.

Especificamente no caso de proteção química e biológica, se por um lado, o CA é obrigatório por lei para a comercialização de itens como luvas, macacões, máscaras, mangotes ou trajes completos, essa aprovação não garante a proteção total para todo tipo de função que o trabalhador possa desempenhar.

Fonte: Revista Proteção